Transplante De Cérebro
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Em um congresso de medicina, um médico inglês diz: - A medicina em meu país é tão avançada que nós podemos tirar o cérebro de um homem e colocá-lo em outro e ver este homem procurando trabalho em seis semanas. Então foi a vez de um médico alemão: - Grrande coisa! Nós podemos tirrar o cérrebrro de uma pessoa, colocá-lo em outrra pessoa e vê-lo se prreparrando para a guerra em quatrro semanas!!! Então um médico americano pediu a palavra: - Vocês estão muito atrasados. Nós tiramos um homem sem cérebro do Texas, o colocamos na Casa Branca e agora metade do país está procurando trabalho e a outra metade está se preparando para a guerra! |
Tudo sobre Música, Flashback, Filmes e muita Música. Embarque nesta viagem num mundo de Sonhos, Ilusão e Irreverência...
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Transplante De Cérebro
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Curiosidades sobre Cinema (Filmes)
Jayne Mansfield (A taverna Maldita, O Beijo de Despedida e muitos outros filmes da década de 50 / 60), ficou de fato famosa por possuir grandes seios, que mediam 102 centímentros. Mesmo tamanho da medida de Fafá de Belém.
O macaco do primeiro filme King Kong (1933) parecia ser gigante, mas na verdade media somente 40 centímetros. Numa nova produção, de 77, Kong media 13 metros.
Elizabeth Taylor, em Cleópatra (1963), usou 65 roupas diferentes. O número total de figurinos nesse filme foi de 26 mil, perdendo apenas para Quo Vadis, com 32 mil.
O primeiro beijo do cinema foi protagonizado por Jonh C. Rice e May Irwin, em 1896. Isso deveria ter sido um choque na época.
Entretanto, o beijo mais longo foi dado pelo casal Jane Wyman e Regis Toomey, duranto 3 minutos e 5 segundos. Haja fôlego!
Nos primeiros 10 minutos de filme de Gladiador, foram lançadas mais 11 mil flechas e lanças.
Ben Hur, Titanic e O Senhor dos anéis foram os filmes que mais levaram Oscars pra casa: 11 cada um.
Em 17 filmes, o ator Alnorld Schwarzenegger matou, de mentira é claro, 400 pessoas e 1 jacaré.
O ator brasileiro, Flávio Magliaccio, tem o recorde de maior número de papéis num único filme. Em Como vai, vai bem, de 69, ele fez oito personagens.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Raul Seixas - O Inicio, o Fim e o Meio
Direção de Walter Carvalho e Evaldo Mocarzel
Sinopse: Documentário sobre a vida e obra do maior ícone do Rock brasileiro, cheio de descobertas e diversas facetas, suas parcerias com Paulo Coelho, Casamentos, Fãs e muito mais, continuando a mobilizar seus admiradores por 20 anos após sua morte.
terça-feira, 31 de maio de 2011
Microsoft compra Skype
A Microsoft anunciou a compra da empresa de telefonia pela internet Skype por R$ 13,77 bilhões (US$ 8,5 bilhões).
Steve Ballmer, diretor-executivo da Microsoft, comentou o negócio.
- O Skype é um serviço extraordinário, amado por milhões de pessoas em todo o mundo. Juntos vamos criar o futuro das comunicações em tempo real.
O Facebook também negociava ao menos uma parceria com o serviço e, segundo analistas internacionais, a rede social de Mark Zuckerberg seria o parceiro mais apropriado.
O Skype conecta mais de 663 milhões de usuários em todo o mundo mediante telefonia e vídeo por meio da internet. Ao longo de 2010, seus usuários consumiram mais de 207 mil minutos de comunicação nesta plataforma.
Segundo o jornal americano The Wall Street Journal, a compra da plataforma telefônica forneceria à Microsoft uma marca reconhecida na internet no momento em que a gigante da informática procura aumentar sua penetração entre os usuários da rede.
Embora seu buscador, o Bing, tenha conquistado uma fração do mercado ao longo do ano passado, ainda se encontra em clara desvantagem com relação ao Google, seu principal concorrente, por meio do qual se desenvolvem 65% das buscas na internet nos EUA.
segunda-feira, 30 de maio de 2011
A Garota com a Maçã
A vida nos ensina que tudo pode ser possível! Há mais mistérios na vida do que possamos imaginar!!!
Agosto de 1942 - Piotrkow, Polônia.
Naquela manhã, o céu estava sombrio, enquanto esperávamos ansiosamente.
Todos os homens, mulheres e crianças do gueto judeu de Piotrkow tinham sido levados até uma praça.
Espalhou-se a notícia de que estávamos sendo removidos. Meu pai havia falecido recentemente de tifo, que se alastrara através do gueto abarrotado.
Meu maior medo era de que nossa família fosse separada.
"O que quer que aconteça," Isidore, meu irmão mais velho, murmurou para mim,
"não lhes diga a sua idade. Diga que tem dezesseis anos".
Eu era bem alto, para um menino de 11 anos, e assim poderia ser confundido como tal.
Desse jeito eu poderia ser considerado valioso como um trabalhador.
Um homem da SS aproximou-se, botas estalando nas pedras grosseiras do piso.
Olhou-me de cima a baixo, e, então, perguntou minha idade.
"Dezesseis", eu disse.
Ele mandou-me ir à esquerda, onde já estavam meus três irmãos e outros jovens saudáveis.
Minha mãe foi encaminhada para a direita com outras mulheres, crianças, doentes e velhos.
Murmurei para Isidore, "Por quê?"
Ele não respondeu. Corri para o lado da mãe e disse que queria ficar com ela.
"Não," ela disse com firmeza. "Vá embora. Não aborreça. Vá com seus irmãos".
Ela nunca havia falado tão asperamente antes. Mas eu entendi: ela estava me protegendo.
Ela me amava tanto que, apenas esta única vez, ela fingiu não fazê-lo. Foi a última vez que a vi.
Meus irmãos e eu fomos transportados em um vagão de gado até a Alemanha.
Chegamos ao campo de concentração de Buchenwald em uma noite, semanas após, e fomos conduzidos a uma barraca lotada.
No dia seguinte, recebemos uniformes e números de identificação.
"Não me chamem mais de Herman", eu disse aos meus irmãos. "Chamem-me 94938".
Colocaram-me para trabalhar no crematório do campo, carregando os mortos em um elevador manual.
Eu, também, me sentia como morto. Insensibilizado, eu me tornara um número. Logo, meus irmãos e eu fomos mandados para Schlieben, um dos sub-campos de Buchenwald, perto de Berlim.
Em uma manhã, eu pensei ter ouvido a voz de minha mãe.
"Filho" ela disse suave, mas claramente, "Vou mandar-lhe um anjo".
Então eu acordei. Apenas um sonho. Um lindo sonho.
Mas nesse lugar não poderia haver anjos. Havia apenas trabalho. E fome. E medo.
Poucos dias depois, estava caminhando pelo campo, pelas barracas, perto da cerca de arame farpado, onde os guardas não podiam enxergar facilmente. Estava sozinho. Do outro lado da cerca,
eu observei alguém: uma pequena menina com suaves, quase luminosos cachinhos.
Ela estava meio escondida atrás de uma bétula. Dei uma olhada em volta, para certificar-me de que ninguém estava me vendo. Chamei-a suavemente em Alemão. "Você tem algo para comer?"
Ela não entendeu. Aproximei-me mais da cerca e repeti a pergunta em Polonês.
Ela se aproximou. Eu estava magro e raquítico, com farrapos envolvendo meus pés,
mas a menina parecia não ter medo. Em seus olhos eu vi vida.
Ela sacou uma maçã do seu casaco de lã e a jogou pela cerca.
Agarrei a fruta e, assim que comecei a fugir, ouvi-a dizer debilmente, "Virei vê-lo amanhã".
Voltei para o mesmo local, na cerca, na mesma hora, todos os dias. Ela estava sempre lá, com algo para eu comer - um naco de pão ou, melhor ainda, uma maçã.
Nós não ousávamos falar ou demorarmos. Sermos pegos significaria morte para nós dois.
Não sabia nada sobre ela. Apenas um tipo de menina de fazenda, e que entendia Polonês.
Qual era o seu nome? Por que ela estava arriscando sua vida por mim?
A esperança estava naquele pequeno suprimento, e essa menina, do outro lado da cerca, trouxe-me um pouco, como que me nutrindo dessa forma, tal como o pão e as maçãs.
Cerca de sete meses depois, meus irmãos e eu fomos colocados em um abarrotado vagão de carvão e enviados para o campo de Theresiensatdt, na Tchecoeslováquia.
"Não volte", eu disse para a menina naquele dia. "Estamos partindo".
Voltei-me em direção às barracas e não olhei para trás, nem mesmo disse adeus para a pequena menina, cujo nome eu nunca aprendi - menina das maçãs.
Permanecemos em Theresienstadt por três meses.
A guerra estava diminuindo e as forças aliadas se aproximando, muito embora meu destino parecesse estar selado. No dia 10 de maio de 1945, eu estava escalado para morrer na câmara de gás, às 10:00 horas. No silencioso crepúsculo, tentei me preparar. Tantas vezes a morte pareceu pronta para me achar, mas de alguma forma eu havia sobrevivido. Agora, tudo estava acabado.
Pensei nos meus pais. Ao menos, nós estaremos nos reunindo.
Mas, às 08:00 horas ocorreu uma comoção.
Ouvi gritos, e vi pessoas correndo em todas as direções através do campo.
Juntei-me aos meus irmãos.
Tropas russas haviam liberado o campo! Os portões foram abertos.
Todos estavam correndo, então eu corri também.
Surpreendentemente, todos os meus irmãos haviam sobrevivido.
Não tenho certeza como, mas sabia que aquela menina com as maçãs tinha sido a chave da minha sobrevivência. Quando o mal parecia triunfante, a bondade de uma pessoa salvara a minha vida, me dera esperança em um lugar onde ela não existia.
Minha mãe havia prometido enviar-me um anjo, e o anjo apareceu.
Eventualmente, encaminhei-me à Inglaterra, onde fui assistido pela Caridade Judaica.
Fui colocado em um abrigo com outros meninos que sobreviveram ao Holocausto e treinado em Eletrônica. Depois fui para os Estados Unidos, para onde meu irmão Sam já havia se mudado.
Servi no Exército durante a Guerra da Coréia, e retornei a Nova Iorque, após dois anos.
Por volta de agosto de 1957, abri minha própria loja de consertos eletrônicos.
Estava começando a estabelecer-me.
Um dia, meu amigo Sid, que eu conhecia da Inglaterra, me telefonou.
"Tenho um encontro. Ela tem uma amiga polonesa. Vamos sair juntos!".
Um encontro às cegas? Não, isso não era para mim!
Mas Sid continuou insistindo e, poucos dias depois, nos dirigimos ao Bronx para buscar a pessoa com quem marcara encontro e a sua amiga Roma. Tenho que admitir: para um encontro às cegas, não foi tão ruim. Roma era enfermeira em um hospital do Bronx. Era gentil e esperta. Bonita, também, com cabelos castanhos cacheados e olhos verdes amendoados que faiscavam com vida.
Nós quatro fomos até Coney Island. Roma era uma pessoa com quem era fácil falar e ótima companhia. Descobri que ela era igualmente cautelosa com encontros às cegas.
Nós dois estávamos apenas fazendo um favor aos nossos amigos. Demos um passeio na beira da praia, gozando a brisa salgada do Atlântico e depois jantamos perto da margem. Não poderia me lembrar de ter tido momentos melhores.
Voltamos ao carro do Sid, com Roma e eu dividindo o assento trazeiro.
Como judeus europeus que haviam sobrevivido à guerra, sabíamos que muita coisa deixou de ser dita entre nós. Ela puxou o assunto, perguntando delicadamente:
"Onde você estava durante a guerra?"
"Nos campos de concentração", eu disse.
As terríveis memórias ainda vívidas, a irreparável perda. Tentei esquecer.
Mas jamais se pode esquecer.
Ela concordou, dizendo: "Minha família se escondeu em uma fazenda na Alemanha, não longe de Berlim . Meu pai conhecia um padre, e ele nos deu papéis arianos."
Imaginei como ela deve ter sofrido também, tendo o medo como constante companhia.
Mesmo assim, aqui estávamos, ambos sobreviventes, em um mundo novo.
"Havia um campo perto da fazenda", Roma continuou.
"Eu via um menino lá e lhe jogava maçãs todos os dias."
Que extraordinária coincidência, que ela tivesse ajudado algum outro menino.
"Como ele era?", perguntei.
"Ele era alto, magro e faminto. Devo tê-lo visto todos os dias, durante seis meses."
Havia tanto que eu ansiava descobrir sobre Roma, mas as coisas mais importantes eu sempre soube: sua firmeza, sua bondade. Por muitos meses, nas piores circunstâncias, ela veio até a cerca e me trouxe esperança. Não que eu a tivesse encontrado de novo, eu jamais a havia deixado partir.
Herman Rosenblat
sábado, 28 de maio de 2011
Como se tornar um Vampiro
Vencer
10 curiosidades sobre o Mc Donald´s que Você Não Sabia
Aposto que você não sabia nenhuma dessas curiosidades, confiram:
1 - 28 milhões de pessoas comem no McDonald´s, todos os dias.
2 - Um especialista em nutrição americano guarda um hamburger desde 1996. (Para provar o uso excessivo de conservantes)
3 - 1 em cada 8 americanos já trabalharam para a empresa.
4 - Em 1986 o dicionário Oxford incorporou o termo Mc-job, referindo-se ao trabalho que requer poucas habilidades e paga muito bem.
5 - Em 1984 se abria um McDonald´s, no mundo, a cada 18 horas. Hoje em dia, um novo é aberto a cada 4.
6 - Na Índia, onde é proibido consumir carne de vaca, o Big Mac é feito com carne de camelo.
7 - A revista de economia The Economist usa o preço do Bic Mac para comparar o custo de vida de cada país.
8 - Para os japoneses, Ronald McDonald é Donald McDonald, pois é mais fácil pronunciar assim.
9 - O Big Mac é considerado um símbolo de excelência do capitalismo estadunidense. É o hamburger mais vendido do mundo, com 50 bilhões de unidades anuais.
10 - Don Gorske é um homem de 36 anos obcecado por Big Mac, ele estima já ter comido mais de 23.000 deles (e guardou as notas, inclusive). Ele diz ter comido Big Mac todos os dias de sua vida, com exceção do dia em que sua mãe morreu.
iPad 2
A uma hora do lançamento do iPad 2 no Brasil, que começou à meia-noite desta sexta-feira (27), cerca de cem pessoas se enfileiravam no terceiro piso do Shopping Iguatemi, em São Paulo, para comprar o novo tablet da Apple. O produto começa a ser vendido normalmente nas lojas na manhã de hoje, por preços que variam entre R$ 1.649 e R$ 2.599, dependendo da configuração.
Além de atrair centenas de aficionados, o lançamento do produto também contou com a presença de famosos. Cantores como o vocalista do Capital Inicial, Dinho Ouro Preto, Pitty e Paula Lima marcaram presença na festa da Apple. Também estavam lá as apresentadoras Marina Person e Luciana Gimenez, além dos humoristas Marcelo Adnet, Dani Calabresa e a Vj Mari Moon.
A presença dos artistas foi recompensada durante o evento. Cada um deles ganhou um iPad 2. No entanto, a organização da festa fez o possível para encobrir o fato, o que causou situações constrangedoras.
Luciana Gimenez, por exemplo, pareceu ter se esquecido do combinado e, quando dizia à reportagem o que iria fazer com aparelho que tinha “ganhado”, foi corrigida por uma das responsáveis pela festa que acompanhava a entrevista.
- Você não ganhou. Mas eu vou deixar você furar a fila para comprar.
A cantora Paula Lima disse até que o aparelho causa um certo ciúme em seu marido. Paula contou que costuma levar o aparelho para a cama na hora de dormir e que muitas vezes tem de resistir aos apelos do companheiro para que deixe o tablet de lado.
- Sou “viciadaça”. É como se fosse uma parte do meu corpo. Quando está acabando a bateria eu já fico louca. Meu antigo vou deixar na mão do marido, porque ele sempre pede que eu largue o iPad.
Já o cantor Dinho Ouro Preto, da banda Capital Inicial, contou que deixou o Macbook de lado, pelo menos durante suas turnês. Ele diz que costuma utilizar o iPad para compor músicas.
- Eu não conseguia entender para que servia aquilo [iPad]. Mas hoje eu uso na estrada basicamente pra compor, escrever e tocar. Agora eles lançaram um aplicativo em que você liga sua guitarra e ouve no fone de ouvido.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
"Pipoca com Guaraná".
Freddy Krueger - O Demônio do Sono
Ele é sádico, tem o rosto desfigurado, invade seus sonhos e ainda tira uma com a tua cara. Estamos falando, é claro, de Freddy Krueger, um dos serial killers mais famosos do cinema - bem ao ladinho dos tão queridos Jason Voorhees e Mike Myers - que está de volta na telona com o remake de A Hora do Pesadelo.
O pedófilo e assassino com lâminas afiadas nos dedos está de volta com Jackie Earle Haley no papel principal e sob direção de Samuel Bayer. No elenco, tem ainda Kellan Lutz, o vampiro Emmet Cullen da saga Crepúsculo, como uma das vítimas.
A história foi atualizada, mas a criatura continua a mesma. Quer dizer, nem tão a mesma, já que nesta nova franquia foram-se as piadas e predominaram os sadismos. Prepare-se para recomeçar a saga de Krueger.
O Gordo e o Magro
No primeiro longa metragem de Oliver Hardy (O Gordo) e Stan Laurel (O Magro), A batalha do século, um jogou no outro nada menos que quatrocentas tortas.
Ratos no Cinema
A famosa cena em que Gene Kelly dança com um camundongo em "Marujos do Amor" (1945) foi originalmente planejada para ser feita com Mickey Mouse. Walt Disney não concordou com a aparição de seu personagem em um filme da Metro e Jerry, da dupla Tom & Jerry, criado por William Hanna e Joseph Barbera, ganhou a participação no musical.
Filme com cheiro
O único filme com cheiro produzido na história so cinema foi "Perfume de mistério" (Scent of Mystery), de 1959, estrelado por Peter Lorre e Denholm Elliott. Nos cinemas onde era exibido, um mecanismo controlado pelo projecionista exalava os odores correspondentes às cenas mostradas na tela.
Filme com perfume de verdade
O único filme com cheiro produzido na história so cinema foi "Perfume de mistério" (Scent of Mystery), de 1959, estrelado por Peter Lorre e Denholm Elliott. Nos cinemas onde era exibido, um mecanismo controlado pelo projecionista exalava os odores correspondentes às cenas mostradas na tela.
Sony Ericsson Xperia Arc – Pré-Venda no Brasil
O aparelho tem preço sugerido de 1.700 reais. Por enquanto ele está disponível apenas pelo canal de vendas da Sony Ericsson, mas a empresa informa que logo o Xperia Arc chegará às operadoras Vivo e Claro. Nesse caso os preços podem variar dependendo dos planos oferecidos pelas operadoras brasileiras. Vamos torcer para que elas tenham opções vantajosas.
Para quem não conhece e ainda não ouviu falar do Xperia Arc, saiba que trata-se de um smartphone Android. O aparelho foi anunciado no início do ano, e se destacou pelo seu belo design. Ele é muito fino, ergonômico, e tem uma tela de 4.2 polegadas. Outro destaque é a sua câmera de 8.1 MP capaz de filmar em alta definição.
A Curiosa Origem da Pizza
Apesar de lembrarmos dos italianos quando comemos pizza, a massa surgiu no Egito, há mais de seis mil anos.
Os egípcios inventaram uma massa assada de farinha, água e sal, o "pão de Abraão", que posteriormente seria incrementada com alguns condimentos.
Milhares de anos depois, os italianos a incrementaram com tomate, e ela era consumida dobrada ao meio como se fosse um sanduíche.
Sua popularização aconteceu, anos depois, com Dom Raffaele Espósito, um padeiro napolitano que servia o rei Umberto I e a rainha Margherita.
Para agradar e inovar o cardápio, o padeiro resolveu adicionar à massa o recheio de mussarela, tomate e manjericão, ingredientes que reproduziam as cores da bandeira italiana e batizou o sabor com o nome da rainha, Margherita.
Outros padeiros começaram a inovar e colocaram na pizza outros ingredientes, como o alho e peixes da região.
A partir daí, outros povos foram turbinando a receita, que se popularizou pelo mundo inteiro e se transformou em uma mistura saborosa de sabores.
Fonte:
http://www.quemdissequecasarengorda.com/2011/02/final-de-semana.html
15 Curiosidades sobre Michael Jackson
1 - Ele encomendou retratos seus como Mona Lisa, Einstein, George Washington, Abraham Lincoln e um ET.
2 - Foi um dos pouquíssimos a conseguir emplacar 5 álbuns de inéditas seguidos em 1º lugar no Hot 200 da Billboard.
3 - Recebeu 53 milhões de dólares em direitos autorais pelas vendas do LP “Thriller”.
4 - Tinha 1,78m de altura e pesava 64Kg.
5 - Ganhou 23 Grammys ao longo de sua carreira .
6 - Foi apelidado de Wacko Jacko pelos tablóides britânicos The Mirror e The Sun. O termo significa “Jack, o louco”.
7 - Possui a estatueta do Oscar do filme E o Vento Levou.
8 - Segundo a revista Rolling Stone, Michael Jackson faturou durante sua carreira US$ 7 bilhões, algo em torno de 12 bilhões reais.
9 - Sua luva branca foi levada a leilão com lance inicial de 6 mil dolares.
10 - Jackson doou milhões de dólares durante toda sua carreira a causas beneficentes através da Dangerous World Tour, compactos voltados à caridade e manutenção de 39 centros de caridades.
11 - Resultado de uma pesquisa feita em maio de 1996 entre 15.000 mulheres de 15 países europeus, revelou que Michael era o sétimo homem mais sexy do mundo.
12 - No dia 13 de junho de 1983, a música “State of Shock” foi tocada sem parar por 24 horas (288 vezes) numa rádio da Califórnia, KIQQ FM.
13 - Em novembro de 1993, no meio de todas aquelas acusações de abuso sexual infantil, a Pepsi anunciou que havia cortado relações com Michael Jackson, fazendo com que fãs leais parassem de beber o refrigerante. Muitos fã-clubes de Michael encorajaram membros a boicotar a Pepsi e escrever para a empresa em protesto. Um fã norte-americano começou a distribuir adesivos que liam “Pepsi jogou Michael no lixo. Agora nós estamos jogando Pepsi no lixo”. Depois de dois meses do anúncio da Pepsi, A Coca-Cola anunciou que suas vendas cresceram em 20%.
14 - O Twitter ficou fora do ar por 10 minutos após a notícia sobre a internação e morte de Michael Jackson. A página caiu em razão da quantidade de mensagens enviadas por seus usuários.
15 - Michael Jackson começou sua carreira com 5 anos de idade e iria finalizá-la neste ano de 2009, aos 50, com 50 shows marcados em Londres.
Fonte do texto:
http://www.vocesabia.net/curiosidades/15-curiosidades-sobre-michael-jackson/
Destino trágico de alguns astros do cinema
Nick Adams, ator indicado para o 0scar de Melhor Ator Coadjuvante por Twlllaht of Honor, de Boris Sagal (1968).
Patrick Dewaere, ator francês que atuou em filmes como Beau Pére, de Bertrand Blier (1982).
Pedro Armendariz, ator mexicano que atuou em mais de 75 filmes e alguns diretores famosos como John Ford e Louis Buñuel (1963).
Chades Boyer, ator francês que se naturalizou americano. 0 filho Michael também se matou, em 1965. (1978)
Dorothy Dandridge, atriz, dançarina e cantora americana que estrelou musicais como Carmen Jones e Porgy and Bess(1965)
Rainer Wemer Fassbinder, cineasta alemão (1982).
Alan Ladd, ator célebre por sua atuação em Os Brutos Também Amam/Shane (1964).
George Sanders, ator cujo papel mais marcante foi em A Malvada/All About Eve, com Bette Davis. (1972).
Gig Young, ator, ganhou o 0scar de Melhor Ator Coadjuvante por A Noite dos Desesperados/They Shoot Horses, D'ont They2 (1978).
OVERDOSE
Pier Angeli, atriz italiana por quem James Dean fol apaixonado (1971).
John Belushi, cujo filme mais famoso foi O Clube dos Cafajeste s / Natonal Lampoon's Animal House (1982).
Elvis Presley, ator e cantor, o pai do rock (1977).
ACIDENTES DE CARRO
James Dean, ator que atuou em Juventude Transviada/Rebel Without a Cause, Assim Caminha a Humanidade/Giant) e Vidas Amargas/East of Eden (1955).
Françoise Dorleac, atriz, irmã de Catherine Deneuve (1965).
Grace Kelly, uma das mais belas atrizes do cinema, abandonou as telas para casar com o principe ' Rainier e virar Princesa de Mônaco (1982).
Mansfield, uma das mals famosas atrizes dos anos 40 e 50 (1967).
Margareth Mitchell, autora do romance que originou o filme ...E o Vento Levou (1949).
Tom Mix, ator, um dos primeiros caubóis da tela (1940).
F.W. Murnau, cineasta, dirigiu entre outros, Tabu (1930).
ASSASSINATOS
Sal Mineo, ator cujo papel mais marcante foi em Juventude Transviada/Rebel Without a Cause (1976).
Pier Paolo Pasolini, cIneasta ltaliano (1975).
ACIDENTES AÉREOS
Leslie Howard, ator cujo papel mais célebre foi em ...E o Vento Levou, de Vlctor Fleming (1943).
Carole Lombard, uma das mais notáveis atrizes dos anos 30, foi a segunda mulher de Clark Gable (1942).
Fonte:
http://www.webcine.com.br/curiosid.htm
terça-feira, 17 de maio de 2011
Rachas e Baladas
Lauren Steventon … Ophelia James
Layke Anderson …
Gemma Baker … Carly Moss
Amy Blackburn … Sophie
Frank Harper … Legend
Roots Manuva … Sr. Smile
Simon Harvey … Billy Black
Ross Forder … Gary
Ekene Ikedife … Chris Taylor
Lee Long … Bez
domingo, 10 de abril de 2011
O Cinema no Brasil!
A História do Cinema do Brasil
Estruturação do mercado exibidor
Acontece entre 1907 e 1910, quando o fornecimento de energia elétrica no Rio e São Paulo passa a ser mais confiável (inauguração da usina de Ribeirão das Lajes). Em 1908 já havia 20 salas de cinema no Rio, boa parte delas com suas próprias equipes de filmagem. Exibiam filmes de ficção das companhias Pathé e Gaumont (França), Nordisk (Dinamarca), Cines (Itália), Bioskop (Alemanha), Edison, Vitagraph e Biograph (EUA), complementados por "naturais" (documentários) realizados na cidade poucos dias antes (como "A chegada do Dr Campos Sales de Buenos Aires", "A parada de 15 de novembro" ou "Fluminense x Botafogo").Primeiros filmes "posados" e "cantados"
Os primeiros filmes "posados" (isto é, de ficção) feitos no Brasil eram em geral realizados por pequenos proprietários de salas de cinema do Rio e São Paulo, sendo frequentemente reconstituições de crimes já explorados pela imprensa: o média "Os Estranguladores", de Francisco Marzullo (1906), o primeiro sucesso, com mais de 800 exibições no Rio; "O Crime da mala", de Francisco Serrador (São Paulo, 1908) e "Noivado de Sangue", de Antonnio Leal (Rio, 1909). Mas há também comédias, como o curta "Nhô Anastácio chegou de viagem", de Marc Ferrez (1908).Em 1909 surgem os filmes "cantados", com os atores dublando-se ao vivo, por trás da tela. O sucesso do sistema resulta na filmagem de revistas musicais ("Paz e amor", 1910, com sátira ao presidente Nilo Peçanha) e trechos de óperas ("O Guarany", 1911). Há forte concorrência entre as produções do Cinematógrafo Rio Branco (de Alberto Moreira) e da Rede Serrador, que se instala no Rio e produz o drama histórico "A República portuguesa" (1911), outro sucesso. Hoje não existem sequer fragmentos desses filmes.
Adaptações literárias
A partir de 1911, chegam a São Paulo imigrantes italianos que acabariam tomando conta do mercado nos próximos 30 anos: Gilberto Rossi, João Stamato, Arturo Carrari. O ator italiano Vittorio Capellaro associa-se ao cinegrafista Antônio Campos e juntos filmam os longas "Inocência" (1915), a partir do romance de Taunay, e "O Guarani" (1916), baseado em José de Alencar. No Rio, Luiz de Barros, que viria a realizar mais de 60 longas-metragens até os anos 70, também começa por José de Alencar: "A Viuvinha" (1915), "Iracema" (1918) e "Ubirajara" (1919). Mais tarde, uma nova versão de "O Guarani" (1926), de Capellaro, será exceção na década: um filme brasileiro de sucesso.Cavação
A partir de 1916, os "naturais" se organizam em cinejornais, produzidos e exibidos semanalmente, mantendo o pessoal de cinema em atividade com filmagens de futebol, carnaval, festas, estradas, inaugurações, fábricas, políticos, empresários, etc. Muitas pautas eram claramente encomendadas, misturando jornalismo e propaganda. Daí o termo pejorativo "cavação", ou picaretagem.Até 1935, existiram 51 cine-jornais no país, alguns de vida curta; mas o Rossi Atualidades teve 227 edições em 10 anos (1921-31), financiando a produção dos filmes de ficção dirigidos por José Medina e fotografados por Gilberto Rossi, como "Exemplo regenerador" (1919), "Perversidade" (1920) e a obra-prima do cinema mudo brasileiro "Fragmentos da vida" (1929). O Canal 100 e os cine-jornais de Primo Carbonari e Jean Manzon são um prolongamento do período da cavação, sendo mostrados nos cinemas até o final dos anos 70, quando desistem de competir com a instantaneidade dos telejornais.
Invasão
Já em 1911, empresários norte-americanos visitaram o Rio de Janeiro para sondar o mercado cinematográfico brasileiro, e logo abriram o Cinema Avenida para exibir exclusivamente filmes da Vitagraph. Com a Primeira Guerra Mundial, a produção europeia se enfraquece, e os EUA passam a dominar o mercado mundial. Francisco Serrador cria a primeira grande rede de exibição nacional (salas em São Paulo, Rio de Janeiro, Niterói, Belo Horizonte e Juiz de Fora), desiste de produzir e torna-se distribuidor de filmes estrangeiros.Os filmes brasileiros passam a ter dificuldades de exibição, o que leva a uma queda de produção violenta. Surgem as revistas especializadas em cinema e começam a difundir-se os mitos e estrelas de Hollywood. A partir dos anos 1930, diversos acordos comerciais estabelecem que os filmes norte-americanos passam a entrar no Brasil isentos de taxas alfandegárias.
Ciclos regionais
Fora do eixo Rio-São Paulo, o cinema brasileiro produziu uma série de ciclos de pequena duração, todos com histórias parecidas: entusiasmo inicial, realizações precárias, algum sucesso local, dificuldades num mercado dominado pelo produto estrangeiro, final prematuro.Em Pelotas, Francisco Santos realiza "O Crime dos banhados" (1914), provavelmente o primeiro longa brasileiro, e ainda o curta "Os Óculos do vovô" (1913), do qual resta hoje o fragmento mais antigo de filme brasileiro de ficção.
O ciclo mais importante é o de Recife (1923-31), onde Edson Chagas, Gentil Roiz e outros realizam 12 longas e 25 curtas, inclusive "Aitaré da praia" (1925), que chegou a ser exibido no Rio.
Em Porto Alegre (1925-33), Eduardo Abelin, José Picoral e outros realizam 6 filmes de ficção (3 curtas e 3 longas).
Do ciclo de Cataguases (Minas Gerais) destaca-se Humberto Mauro, autor de longas como "Brasa Dormida" (1928) e "Sangue Mineiro" (1929), que o colocam na vanguarda do cinema brasileiro de então.
Neste período, registram-se ciclos regionais também em Belo Horizonte, Campinas, João Pessoa, Manaus e Curitiba.
Surgimento do som
O primeiro filme sonoro brasileiro é a comédia "Acabaram-se os otários" (1929), de Luiz de Barros. "Coisas nossas" (1931), de Wallace Downey, é um musical cantado em português, com cantores brasileiros, e de grande sucesso. Na contra-mão, Mário Peixoto realiza "Limite" (1930), filme mudo de pouca aceitação popular, mas hoje considerado um marco do cinema experimental.No começo dos anos 30, o cinema brasileiro passa por uma rápida fase otimista, já que os "talkies" (filmes falados) de Hollywood têm dificuldades de entrar no mercado brasileiro, por deficiência das salas e pelo problema da língua. Em 1930-1931 são produzidos quase 30 longas de ficção, mas, em função dos custos, a produção volta a se concentrar no Rio e em São Paulo. Surgem no Rio as produtoras Cinédia, de Adhemar Gonzaga, e Brasil Vita Filmes, de Carmen Santos. Humberto Mauro, já o maior diretor de cinema do país, realiza para a Cinédia sua obra-prima "Ganga bruta" (1933) e para a Brasil Vita Filmes o sucesso "Favela dos meus amores" (1935).
Domínio de Hollywood
As distribuidoras de filmes norte-americanos no Brasil investem muito dinheiro em publicidade e na aparelhagem de som dos cinemas, e passam a vender seus filmes no sistema de "lote". Ao contrário do que se esperava, o público brasileiro rapidamente se acostuma a ler legendas. A revista Cinearte diz incentivar o cinema brasileiro, mas defende explicitamente a imitação dos filmes norte-americanos, sua "higiene", seu "ritmo moderno" e seu respeito pelos que têm "o direito de mandar". No ano de 1934, não é produzido nenhum longa no país.Dentro da ideia de imitar Hollywood, a Cinédia continua produzindo musicais: românticos como "Bonequinha de seda" (1936) ou carnavalescos como "Alô, alô, Brasil" (1935) e "Alô, alô, carnaval" (1936), nos quais surge Carmen Miranda, logo contratada por Hollywood. Em 1940, a Cinédia produz "Pureza", com grande orçamento, cenários especiais, equipamentos novos importados dos EUA e um absoluto fracasso. Em 1942, dos 409 filmes lançados no país, apenas 1 é brasileiro.
Tentativa de industrialização
No final dos anos 40, a ideia de "tratar temas brasileiros com a técnica e a linguagem do melhor cinema mundial" seduz empresários e banqueiros paulistas, que se associam ao engenheiro Franco Zampari na Vera Cruz - uma grande produtora construída nos moldes de Hollywood, com enormes estúdios, muitos equipamentos, diretores europeus e elencos fixos.Alberto Cavalcanti, cineasta formado na França e Inglaterra, volta ao Brasil para trabalhar na Vera Cruz. Em 5 anos são produzidos 18 filmes, do melodrama "Caiçara" (1950) ao musical biográfico "Tico-tico no fubá" (1952), do drama histórico "Sinhá moça" (1953) à comédia sofisticada "É proibido beijar" (1954), do policial "Na senda do crime" (1954) à comédia caipira "Candinho" (1954), com Mazzaropi.
Apesar disso, a Vera Cruz nunca conseguiu resolver o problema da distribuição de seus filmes, e foi à falência. Pressionada pelas dívidas, vendeu os direitos de "O Cangaceiro" (1953), de Lima Barreto, para a Columbia Pictures, e não ganhou nada por ter produzido o primeiro filme brasileiro de sucesso internacional.
Outras companhias com o mesmo espírito da Vera Cruz, mas com menor capital, tiveram o mesmo fim: a Maristela, que produziu 24 filmes a partir de "Presença de Anita" (1950) e fechou em 1958; a Multifilmes, que realizou 9 longas, inclusive o primeiro filme brasileiro em cores, "Destino em apuros" (1953), e encerrou suas atividades em 1954; a Brasil Filmes, que produziu 7 filmes, entre eles "O Sobrado" (1956), de Walter George Durst, baseado em Erico Verissimo, e faliu em 1959.
Chanchada
No Rio dos anos 40, Moacir Fenelon, José Carlos Burle e Alinor Azevedo criam a Atlântida Cinematográfica, sem grandes investimentos em infra-estrutura mas com produção constante. Estréiam com o sucesso "Moleque Tião" (1941), drama baseado na vida do comediante Grande Otelo, que interpretou a si próprio no filme. Luiz Severiano Ribeiro, dono do maior circuito exibidor brasileiro, associa-se e passa a facilitar a exibição dos filmes da Atlântida, vindo a comprar a empresa em 1947. Pela primeira vez no cinema brasileiro, estão associados produção e exibição.Em seguida, a Atlântida passa a produzir comédias musicais de fácil comunicação com o público, tendo como tema principal o carnaval, como "Este mundo é um pandeiro" (1947) e "Carnaval no fogo" (1949), ambos de Watson Macedo. O apelo popular dos filmes da Atlântida acaba influenciando a Cinédia, que realiza o melodrama "O Ébrio" (1946), de Gilda Abreu, com Vicente Celestino, grande bilheteria em todo o país.
Formando uma espécie de "star-system" a partir do rádio, os grandes nomes da Atlântida são Oscarito, Grande Otelo, Ankito e Mesquitinha (comediantes), Cyll Farney e Anselmo Duarte (galãs), Eliana (mocinha), José Lewgoy (vilão) e os cantores Sílvio Caldas, Marlene, Emilinha Borba, Linda Batista.
Aos poucos, as histórias vão abandonando o carnaval e explorando a comédia de costumes, a partir dos tipos folclóricos do Rio de Janeiro. Os melhores momentos vêm com os filmes de Carlos Manga "Nem Sansão nem Dalila" (1954) e "Matar ou correr" (1954), satirizando dramas americanos de sucesso. O público gosta, mas os críticos "sérios" dizem que chanchada não é cinema. (Chanchada em espanhol significa exatamente "porcaria".)
As chanchadas (e a Atlântida) se esgotam no final dos anos 50, quando o público parece cansar da fórmula, e as maiores estrelas são chamadas para trabalhar na televisão.
Precursores do Cinema novo
Ainda nos anos 50, por influência do Neo-realismo italiano, surge no Rio um profundo questionamento às tentativas de transplantar Hollywood para o Brasil. Alex Viany realiza "Agulha no palheiro" (1953) e Nelson Pereira dos Santos filma "Rio, 40 graus" (1955), ambos com baixo orçamento, temática popular e busca de um realismo brasileiro. O filme de Nelson termina proibido pela censura, desencadeando uma campanha de estudantes e intelectuais pela sua liberação.Em São Paulo, Roberto Santos aplica os mesmos princípios na comédia de costumes "O grande momento" (1958). Como os anteriores, o filme tem problemas de distribuição e não atinge o grande público.
Em Salvador, "Bahia de todos os santos" (1960), de Trigueirinho Neto, e "Barravento" (1961), de Glauber Rocha, desencadeiam um novo ciclo regional, que atrai cineastas de outros estados em busca da temática nordestina: entre outros, "O pagador de promessas" (1962), de Anselmo Duarte, premiado com a Palma de Ouro no Festival de Cannes, apesar de criticado pelos novos cineastas como um filme "tradicional".
Cinema novo
Uma parcela (pequena, mas significativa) da juventude brasileira descobre este novo cinema, comprometido com a transformação do país. Em 1963, o movimento é deflagrado por 3 filmes: "Os Fuzis", de Ruy Guerra; "Deus e o diabo na terra do sol", de Glauber Rocha; e "Vidas secas", de Nelson Pereira dos Santos. Em todos eles, é mostrado um Brasil desconhecido, com muitos conflitos políticos e sociais. Uma mistura original de Neo-realismo (por seus temas e forma de produção) com Nouvelle vague (por suas rupturas de linguagem). É Glauber quem define os instrumentos do cinema novo: "uma câmara na mão e uma idéia na cabeça"; e também o seu objetivo: a construção de uma "estética da fome".Após o golpe militar de 31 de março de 1964, os cineastas (e o país) se interrogam sobre o futuro e sobre as suas próprias atitudes de classe. Os filmes marcantes desse segundo momento do Cinema Novo são "O Desafio" (1965), de Paulo César Saraceni; "Terra em transe" (1967), de Glauber Rocha; e "O Bravo guerreiro" (1968), de Gustavo Dahl.
Enquanto isso, longe do Cinema novo, Domingos de Oliveira redescobre a comédia carioca com "Todas as mulheres do mundo" (1967) e "Edu coração de ouro" (1968).
Com o AI-5 (13 de dezembro de 1968), a ditadura militar fecha o Congresso e os partidos políticos existentes e censura a mídia e as diversões públicas. A perseguição às oposições, a restrição da atividade sindical e a prática de tortura nas prisões criam um clima de medo que se reflete em toda a cultura do país. Neste terceiro momento, o Cinema Novo volta-se para o passado, para a História, ou para projeções alegóricas do país real: "O Dragão da maldade contra o santo guerreiro" (1969), de Glauber Rocha; "Os Herdeiros" (1969), de Cacá Diegues; "Macunaíma" (1969), de Joaquim Pedro de Andrade; "Os Deuses e os mortos" (1970), de Ruy Guerra.
"Udigrudi"
Uma nova geração de cineastas responde à nova situação política do país com mais radicalidade: a estética do lixo, o Cinema marginal, "udigrudi" (corruptela de "underground", um dos nomes da contracultura norte-americana dos anos 60). Suas obras, em maioria, são pouco assistidas, com exceções como no caso de O Bandido da Luz Vermelha. Os cineastas marginais rejeitavam as fórmulas tradicionais de narrativa e estética e encontravam sua força no cinema experimental. Os principais representantes do movimento são Rogério Sganzerla (O Bandido da Luz Vermelha, 1968), filme no qual se nota a influência de cineastas como Jean-Luc Godard e Orson Welles; e Júlio Bressane (Matou a família e foi ao cinema, 1969). Em 1970, os dois fundam a produtora Belair e realizam, em apenas 3 meses, 6 longas de baixíssimo custo.Embrafilme
O Estado brasileiro há muito tempo interferia no cinema do país - a princípio, para garantir o mercado do filme norte-americano; mais tarde, em resposta a anseios nacionalistas de industrialização. Em 1936, Roquete Pinto criou o Instituto Nacional do Cinema Educativo (INCE), onde Humberto Mauro dirigiu mais de 300 documentários. As leis de obrigatoriedade de exibição de filmes brasileiros existem desde 1932 (para cine-jornais) e 1939 (para longas-metragens). A partir de 1966, o Instituto Nacional de Cinema (INC) se preocupa em estimular a produção e exibição de filmes brasileiros.Mas é com a criação da Empresa Brasileira de Filmes (Embrafilme), em plena ditadura militar (1969), que o Estado passa a financiar a produção, enquanto o Conselho Nacional de Cinema (Concine) se preocupa com a legislação. Parte do lucro das distribuidoras de filmes estrangeiros no Brasil é taxado (como na Alemanha), e esse dinheiro é usado para produzir filmes nacionais (como na Argentina), mas o sistema de escolha dos filmes a serem produzidos é absolutamente centralizado. Os cineastas oriundos do Cinema novo (quase todos cariocas ou morando no Rio de Janeiro) ficam com a maior parte dos recursos.
A contradição básica do sistema se revela quando o filme "Pra frente, Brasil" (1982), do ex-diretor geral da Embrafilme Roberto Farias, parcialmente financiado pela Embrafilme (um órgão do governo) é proibido pela Censura (outro órgão do mesmo governo).
Pornochanchada
Pornochanchada é um gênero do cinema brasileiro comum na década de 1970. Surgiu em São Paulo, nos anos 70, foi uma produção bem numerosa e bem comercial, também conhecida como produção da Boca do lixo, de onde despontaram vários diretores de talento que souberam usar o que dava bilheteria na época (filmes eróticos softcore) para fazer filmes de grande valor estético e formal. Chamado assim por trazer alguns elementos dos filmes do gênero conhecido como chanchada e pela dose alta de erotismo que, em uma época de censura no Brasil, fazia com que fosse comparado ao gênero pornô, embora não houvesse, de fato, cenas de sexo explícito nos filmes. Revelou algumas atrizes que depois ficaram famosas na tv e passaram, de certa forma, a esconder de seus currículos a participação nos filmes do gênero.Surgem como filmes feitos para as massas, muito influenciados pelas comédias populares italianas. As cotas de exibição obrigatória, impostas pelo governo do período da ditadura militar, davam espaço para o desenvolvimento desse gênero - a lei obrigava as salas de exibição a exibir uma cota de filmes nacionais por ano. O sucesso de público também foi essencial para o sucesso pois possibilitavam que o filme ficasse por mais semanas em cartaz. Ao contrario do que comumente se pensa, eles não eram financiados pela Embrafilme mas sim por produtores independentes, comerciantes locais, ou quem mais se interessasse, por que eram de fato muito lucrativos.
Inicialmente ficou conhecida como cinema da "boca do lixo", pois os filmes eram produzidos numa região da cidade de São Paulo conhecida por esse nome. Depois surgiu também a pornochanchada carioca.
Conquista do mercado
Nos anos 70, a palavra de ordem dos ex-cinemanovistas é "Mercado é cultura". Tratava-se de fazer com que os filmes brasileiros fossem vistos pelo público de cinema no Brasil. E, de certa forma, graças às produções da Embrafilme de um lado, às produções baratas da turma da pornochanchada de outro, aos filmes infantis dos Trapalhões de um terceiro, e ainda a um novo "star-system" gerado pela televisão, isso foi conseguido.O mercado diminuiu: de 3200 cinemas em 1975 para 1400 em 1985; de 270 milhões de espectadores em 1975 para 90 milhões em 1985. Mas o Brasil produziu mais filmes: chegou a 100 em 1978 e a 103 em 1980. E a participação dos filmes brasileiros no mercado cresceu muito: de 14% dos ingressos vendidos em 1971 para 35% em 1982.
"Dona Flor e seus dois maridos" (1976), de Bruno Barreto, chega a 11 milhões de espectadores, mais do que qualquer filme estrangeiro. "A Dama do lotação" (1978), de Neville d'Almeida; "Lúcio Flávio, o passageiro da agonia" (1977), de Hector Babenco; "Eu te amo" (1981), de Arnaldo Jabor; "Xica da Silva" (1976), de Cacá Diegues; e mais 14 filmes dos Trapalhões ultrapassam, cada um, os 3 milhões de ingressos vendidos.
Anos 80
Em outubro de 1982, a crise econômica do país piora com a falta de dinheiro para pagar a dívida externa. Falta dinheiro para que o consumidor brasileiro possa ir ao cinema, falta dinheiro para produzir filmes. A produção volta a cair. Os exibidores (donos de cinemas), assessorados pelos distribuidores estrangeiros, começam uma batalha judicial contra a lei da obrigatoriedade, e em muitas salas simplesmente param de passar filmes brasileiros. Metade dos filmes produzidos em 1985 foi de sexo explícito.Apesar de tudo, surge uma nova geração de cineastas em São Paulo, onde se destacam Sérgio Bianchi (Mato eles?, 1982), Hermano Penna (Sargento Getúlio, 1983), André Klotzel (A marvada carne, 1985) e Sérgio Toledo (Vera, 1987), mas seus filmes são vistos basicamente em festivais.
Graças à "Lei do Curta" (de 1975, mas aperfeiçoada em 1984), que obriga a sua exibição antes do longa estrangeiro, o curta-metragem passa a ser o único cinema brasileiro com acesso ao mercado. Assim, em todo o país surgem novos cineastas e novas propostas de produção, e os curtas brasileiros ganham vários prêmios internacionais.
Outro destaque da década é a produção de documentários de longa-metragem, também sem acesso ao mercado, mas refletindo sobre a história recente do país: Jango (1984), de Sílvio Tendler; Conterrâneos velhos de guerra (1989), de Vladimir Carvalho; e a obra-prima Cabra marcado para morrer (1984), de Eduardo Coutinho.
Era Collor
Em 15 de março de 1990, Fernando Collor assume a presidência da República. Em seu governo, as reservas financeiras particulares da população brasileira, como contas-poupança, foram confiscadas e a Embrafilme, o Concine, a Fundação do Cinema Brasileiro, o Ministério da Cultura, as leis de incentivo à produção, a regulamentação do mercado e até mesmo os órgãos encarregados de produzir estatísticas sobre o cinema no Brasil foram extintos.Em 1992, último ano do governo Collor, um único filme brasileiro chega às telas. Foi A Grande Arte, de Walter Salles, falado em inglês e ocupante de menos de 1% do mercado.
Retomada
Em dezembro de 1992, ainda no governo de Itamar Franco, o Ministro da Cultura Antonio Houaiss cria a Secretaria para o Desenvolvimento do Audiovisual, que libera recursos para produção de filmes através do Prêmio Resgate do Cinema Brasileiro e passa a trabalhar na elaboração do que viria ser a Lei do Audiovisual, que entraria em vigor no governo de Fernando Henrique Cardoso.A partir de 1995, começa-se a falar numa "retomada" do cinema brasileiro. Novos mecanismos de apoio à produção, baseados em incentivos fiscais e numa visão neoliberal de "cultura de mercado", conseguem efetivamente aumentar o número de filmes realizados e levar o cinema brasileiro de volta à cena mundial. O filme que inicia este período é Carlota Joaquina, Princesa do Brasil (1995) de Carla Camurati, parcialmente financiado pelo Prêmio Resgate. No entanto, as dificuldades de penetração no seu próprio mercado continuam: a maioria dos filmes não encontra salas de exibição no país, e muitos são exibidos em condições precárias: salas inadequadas, utilização de datas desprezadas pelas distribuidoras estrangeiras, pouca divulgação na mídia local.
Em 1997, para alcançar o mercado cinematográfico, as Organizações Globo criaram sua própria produtora, a Globo Filmes, empresa especializada que veio a reposicionar o cinema brasileiro em, praticamente, todos os segmentos. Isto porque, em um curtíssimo tempo, a produtora Globo Filmes viria a se tornar um grande monopólio ocupante do mercado cinematográfico brasileiro. Ainda que para a escala de operação da rede de televisão, o seu braço cinematográfico possa vir a ser considerada uma empresa pequena.[3] Dessa maneira, através do cinema, o conglomerado foi capaz de atingir um dos últimos segmentos tradicionais do mercado audiovisual brasileiro, nicho no qual ela ainda não apresentava nenhuma participação realmente direta. Entre 1998 e 2003, a empresa se envolveu de maneira direta em 24 produções cinematográficas, e a sua supremacia se cristalizaria definitivamente no último ano deste período, quando os filmes com a participação da empresa obtiveram mais de 90% da receita da bilheteria do cinema brasileiro e mais de 20% do mercado total.
Alguns filmes lançados na primeira década do novo século, com uma temática atual e novas estratégias de lançamento, como Cidade de Deus (2002) de Fernando Meirelles, Carandiru (2003) de Hector Babenco e Tropa de Elite (2007) de José Padilha, alcançam grande público no Brasil e perspectivas de carreira internacional.
Bibliografia
- BERNARDET, Jean-Claude. Cinema brasileiro: propostas para uma história. Ed. Paz e Terra, Rio de Janeiro, 1979.
- RAMOS, Fernão (org.). História do cinema brasileiro. Art Editora, São Paulo, 1987.
- SALLES GOMES, Paulo Emílio. Cinema: trajetória no subdesenvolvimento. Ed. Paz e Terra, Rio de Janeiro, 1980.
- SOUZA, Carlos Roberto de. A Fascinante aventura do cinema brasileiro. Fundação Cinemateca Brasileira, São Paulo, 1981.
- GATTI, André Piero. Distribuição e Exibição na Indústria Cinematográfica Brasileira (1993-2003). 357 f. Tese (Doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2005.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Referências
- ↑ Um pouco da história do cinema no Brasil. Cinema Brasil. Página visitada em 16 de julho de 2010.
- ↑ Fernando Morais da Costa (25 de julho de 2008). Primeiras tentativas de sonorização no cinema brasileiro (os cinematográfos falantes - 1902 - 1908). Mnemocine. Página visitada em 16 de julho de 2010.